tag:blogger.com,1999:blog-8705917487590881132024-03-05T14:04:33.643-08:00UNIÃO CULTURAL VALE DO PARAIBAALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-64407531363410060262012-11-04T11:04:00.000-08:002012-11-04T11:04:10.722-08:00UBE DISCUTE LITERATURA, GENIALIDADE E LOUCURA<br />
<div style="background: white; line-height: 14.75pt; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
</div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span lang="PT" style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: PT;">Na
noite de 29/out/2012, mais precisamente às 19 horas, no Auditório do
Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté-SP, o
Núcleo da UBE – União Brasileira de Escritores/SP no Vale do Paraíba, o Clube
dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté e a Associação Cultural Letra Selvagem,
realizaram a mesa redonda “Literatura, Genialidade e Loucura”, mediada por Luiz
Antonio Cardoso</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">(escritor, Coordenador do Núcleo da UBE/SP no Vale do Paraíba e
Presidente do Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté),<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT" style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: PT;">tendo como
debatedores:<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">Ademir Demarchi (poeta
e crítico, Doutor em Literatura Brasileira pela USP e editor da revista
"Babel Poética"), Luiz Avelima (escritor, jornalista, tradutor do
russo, espanhol, francês e grego, programador cultural, ator, músico, vice-presidente
da UBE/SP), Marcelo Ariel (poeta e dramaturgo) e Nicodemos Sena (escritor,
jornalista e editor, Presidente da Associação Cultural LetraSelvagem e Diretor
da UBE/SP), contando ainda, com a presença na mesa de trabalhos de Geovani
Cavalheiro, Secretário Nacional da Federação dos Clubes dos 21 Irmãos-Amigos.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">O
evento começou com a apresentação do violonista taubateano Alessandro Pereira
(Mestre em Violão pela UNESP e vencedor de importantes concursos nacionais de
violão, além de ter representado nosso país em eventos no Velho Mundo), que
emocionou a plateia, principalmente quando executou Vila-Lobos. Foram entregues
vinte e um certificados do Prêmio União Cultural (atuação literária, artística
ou cultural) a presentes ao evento: historiadora Profª. Ms. Katia Rico,
escritor Lamarque Monteiro, IA Geovani Cavalheiro, poeta Wildman Cestari, poeta
Selmer, escritor Crisante, trovador Martinho Monteiro, trovadora Alda Lopes,
colunista Mirian Ferreira, escritor Cláudio de Morais, trovadora Mifori,
protetores dos animais Afonso Neto e Jairo Pereira, psicóloga Ana Favali, Prof.
Ms. Eduardo Carlos Pinto (que gentilmente cedeu o auditório para a realização
do evento em questão), poeta Ademir Demarchi, romancista Nicodemos Sena, poeta
Marcelo Ariel, tradutor Luis Avelima, o violonista Alessandro Pereira e a
escritora Teresa Bendini.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">A
mesa redonda discutiu as relações entre a literatura com a genialidade e a
loucura, no ponto de vista literário, e tivemos diversos convidados especiais,
representantes da cultura valeparaibana, como o poeta Ednilson Scarparo com sua
tia Juraci, violonista Alberto Mejia, diretora da LetraSelvagem Marli Perin,
escritor Benedito Dimas Ferreira, cinegrafista Cláudia Helena (cobrindo o
evento pela TV Cidade Taubaté), escultor Fernando Ito, escritor Paulo Pereira,
dentre outros.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">Após
as discussões, os integrantes da mesa colocaram à disposição do público obras
de própria autoria, que foram compradas, encerrando-se o evento com uma noite
de autógrafos.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">Na
verdade essa foi a segunda mesa redonda realizada na quente segunda-feira. A
mesma equipe – Avelima, Demarchi, Ariel e Nicodemos – com a mediação de Luiz
Antonio Cardoso, já haviam realizado a mesma discussão, às 14h30, na
Penitenciária “Dr. José Augusto César Salgado” de Tremembé, para os detentos
daquela unidade prisional, com apoio especial da ALACRE – Academia de Letras,
Artes e Cultura “Renovação da Esperança”, evento que também foi aberto com
apresentação musical.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.75pt; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: 11.5pt;">O
Nucleo da UBE/SP no Vale do Paraíba já está preparando novas mesas redondas,
palestras, oficinas e demais eventos, pensando nas 39 cidades paulistas que
compõem o Vale do Paraíba, a região da Serra da Mantiqueira e o Litoral Norte.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Segoe UI"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
Lucimara Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/14399172529366236651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-90244484779759261362012-05-13T04:40:00.003-07:002012-05-13T04:40:32.188-07:00A UBE NO VALE DO PARAÍBA: OS PRIMEIROS PASSOS<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOya7XMSaluoqvJJ_Hin-tno6GojuHDGwN2uVnlwX_qrDXy-d7TQVueZbLH_G7i2Gy3wu8XM7Z449yfS6kZ3m0nDfZvuxcogHvib7xSWbAKcsPIvv1PG4WBKuACMSCJ6WzNtD5hxu2tFRs/s1600/Untitled+-+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOya7XMSaluoqvJJ_Hin-tno6GojuHDGwN2uVnlwX_qrDXy-d7TQVueZbLH_G7i2Gy3wu8XM7Z449yfS6kZ3m0nDfZvuxcogHvib7xSWbAKcsPIvv1PG4WBKuACMSCJ6WzNtD5hxu2tFRs/s400/Untitled+-+1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O Vale do Paraíba já viu nascer, ou por aqui se instalerem, grandes escritores, intelectuais e/ou historiadores do porte de Aziz Ab´Sáber, Altino Machado, Aroldo de Azevedo, Brito Boca, Camões Filho, Carlos Rizzini, Cassiano Ricardo, Cesídio Ambrogi, Dias Monteiro, Euclides da Cunha, Eugênia Sereno, Félix Guisard Filho, Francisco de Assis Barbosa, Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, Francisco Sodero Toledo, Homero Senna, Hugo Di Domênico, Joaquim Maria Botelho, José Augusto César Salgado, José Carlos Sebe Bom Meihy, José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho), José Geraldo Evangelista, José Geraldo Nogueira Moutinho, José Luiz Pasin, Malba Tahan, Maria de Lourdes Borges Ribeiro, Maria Morgado de Abreu, Miguel Reale, Monteiro Lobato, Oracy Nogueira, Oswaldo Barbosa Guisard, Paulo Pereira dos Reis, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Plínio Salgado, Ruth Guimarães, Thereza Maia, Tom Maia, Ulpiano Toledo Bezerra de Menezes, Vicente Félix de Castro, Waldomiro Silveira, dentre outros, tantos outros que poderiamos citar numa lista quase infindável.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Temos inúmeros grupos literários, academias e faculdades de letras, instituições que se dedicam à trova, à crônica e a outros gêneros literários, bilbiotecas, livrarias, e muitos escritores, poetas, trovadores, sonetistas, hacaistas, cordelistas, romancistas, contistas, cronistas, memorialistas, jornalistas, historiadores, biógrafos, autores de não-ficção, de livros técnicos e milhares de amantes da leitura.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Temos também alguns escritores que já eram filiados a tradicional UBE –União Brasileira de Escritores, fundada em 1958 e sediada em São Paulo, como o trovador José Valdez de Castro Moura, a poetisa e biógrafa Rita Elisa Seda, a romancista e biógrafa Thereza Freire Vieira, dentre outros. Mas faltava algo...</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Sentíamos que faltava, neste nosso querido Vale, banhado pelas águas do Rio Paraíba do Sul, e privilegiado com um luar tão lindo, que reina, majestoso, no lindo manto estrelado das noites de inverno, um grupo de literatos que se reunisse para defender a classe dos escritores e seus interesses, como um todo, assim como a UBE/SP tem feito há decadas na Capital bandeirante. Aproveitando da grande expansão da UBE, por conta dos núcleos que tem sido criados pelo interior paulista e mesmo em outros estados brasileiros, parecia que nosso momento havia chegado: o momento de ter, em pleno Vale do Paraíba, uma representação oficial da UBE.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Algumas ideias já haviam nascido, em alguns pontos do Vale... conta-me, meu grande amigo poeta Tonho França, de Guaratinguetá, que lhe ocorrera, certa vez, de termos um Núcleo valeparaibano da UBE. Mas a semente seria, definitivamente plantada, há algumas centenas de quilomentros daqui, justamente em Ribeirão Preto-SP, durante a realização do Congresso Brasileiro de Escritores, em novembro de 2011.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Nosso dileto amigo, escritor e jornalista Antonio Barbosa Filho, de grandes lutas em vários campos, estava planejando criar o Núcleo da UBE, sediado em Taubaté, ja há algum tempo. Chegou a planejar uma primeira reunião, para o dia 15 de setembro de 2011, que não se realizou por diversos motivos. Em Ribeirão Preto, em conversa com o romancista Menalton Braff, o mesmo o apresentou ao também romancista paraense Nicodemos Sena, que há pouco mais de três anos radicou-se em Taubaté, e que atua junto a diretoria da UBE, naquele momento ocupando o cargo de tesoureiro-geral. Barbosa Filho e Nicodemos, ambos residindo em Taubaté, combinaram realizar uma reunião para iniciarem as atividades, e, finalmente, no dia 8 de março de 2012, na residência de<span> </span>Barbosa Filho, no Distrito ítalo-brasileiro do Quiririm, em Taubaté, um primeiro encontro foi realizado, com a presença do anfitrião, e dos escritores Nicodemos Sena, Luiz Antonio Cardoso e Oswaldo Crisante. Naquele dia foi marcada a data da reunião onde iria ser fundado, historicamente, o Núcleo da UBE no Vale do Paraíba.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Taubaté, dia 15 de março de 2012, na residência do romancista Nicodemos Sena, foi fundado o nosso Núcleo, compondo-se, inicialmente, dos membros: escritor Luiz Antonio Cardoso (Coordenador do Núcleo), jornalista Antonio Barbosa Filho (1º Vice-Coordenador), escritora Karina Pereira (Secretária), escritor Oswaldo Crisante (Diretor de Apoio à Eventos) e romancista Nicodemos Sena (Conselheiro). Nesta data, além da fundação histórica do Núcleo, também tivemos as primeiras deliberações e os primeiros projetos foram discutidos. Outras reuniões aconteceram após, com a presença do membro da UBE Edmundo de Carvalho, de São José dos Campos, e de alguns convidados de Taubaté, como a escritora Alda Lopes, a escritora Angélica Villela Santos, o jornalista Camões Filho, a jornalista Iara de Carvalho, o poeta Leandro Monteiro, o trovador Martinho Monteiro e Rafael Lima (representando a Vereadora de Taubaté, e também escritora, Pollyana Gama). Nestas reuniões os primeiros passos da UBE no Vale do Paraíba foram traçados. Luiz Antonio Cardoso e Nicodemos Sena participaram de reuniões da diretoria nacional, em São Paulo e da posse da atual Diretoria Nacional, a qual Nicodemos integra. Luiz Antonio realizou parceria com a Universidade de Taubaté para o primeiro evento oficial, preocupando-se com a questão logística do evento, e Nicodemos Sena incumbiu-se de convidar os que comporiam a mesa diretora dos trabalhos.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">No grande dia 4 de maio de 2012, a maratona começou a tarde, no Centro Cultural Municipal de Taubaté, onde a TV Cidade Taubaté montou seu estúdio para fazer a cobertura de grande evento que ali estava sendo realizado. Luiz Antonio Cardoso, apresentador do programa semanal Litteratudo, único programa da TV no Vale do Paraíba dedicado a literatura, entrevistou Luís Avelima, Marcelo Ariel e Nicodemos Sena.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Logo chegou a noite, toda especial, e estávamos já no Auditório do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté, cedido especialmente pelo Prof. Ms. Eduardo Carlos Pinto, Diretor daquele Departamento, a pedido de Luiz Antonio Cardoso, foi realizado o primeiro grande evento da UBE em terras vale-paraibanas: a posse oficial da primeira diretoria da UBE no Vale do Paraíba, a mesa redonda “A importância de Fiodor Dostoievski para a Psicanálise e a recepção de sua obra no Brasil”, e o lançamento, pelo selo LetraSelvagem, em Taubaté, do romance “Gente Pobre”, primeiro livro escrito pelo genial escritor russo Dostoievski. O evento integrou as atividades acadêmicas da Universidade, numa Semana denominada UNITAU COM(N)VIDA, onde os alunos foram dispensados das aulas regulamentares para participarem de atividades especiais. A mesa foi composta pelo jornalista Joaquim Maria Botelho (Presidente da UBE Nacional), jornalista, tradutor e historiador Luiz Avelima (1º Vice-Presidente da UBE Nacional e tradutor, diretamente do russo, do livro “Gente Pobre”), romancista e jornalista Nicodemos Sena (mediador da mesa-redonda e Presidente da Associação Cultural LetraSelvagem, que editou o livro “Gente Pobre”), poeta Marcelo Ariel (Vice-Presidente da Associação Cultural LetraSelvagem), escritor e ativista cultural Luiz Antonio Cardoso (Coordenador do Núcleo da UBE no Vale do Paraíba) e Prof. Ms. Eduardo Carlos Pinto (Diretor do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté).</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O evento teve inicio com o Prof. Eduardo agradecendo a presença de todos, comentando sobre o UNITAU COM(N)VIDA e explicando que o evento não era uma atividade especificamente da UNITAU, mas sim, um evento literário de grande porte, agendado como parte integrante das atividades acadêmicas a partir do momento em que Luiz Antonio o procurara para apresentar a proposta. A palavra foi passada ao mediador, Nicodemos Sena, que compôs a mesa como relatado. Nicodemos fez a apresentação do que representava aquele evento para nossa região e para a UBE e passou a palavra ao Presidente Nacional, Joaquim Maria Botelho, que falou sobre a importância da UBE, como uma entidade que defende os interesses dos escritores, e colocou alguns aspectos políticos, de grande importância para os escritores e, obviamente, para nossa literatura. Falou rapidamente da luta histórica da UBE e dos problemas atuais. Antes de passar, a palavra, declarou empossado, como Coordenador do Núcleo da UBE no Vale do Paraíba, o escritor taubateano Luiz Antonio Cardoso, desejando-lhe sucesso na missão e retornando a palavra a Nicodemos Sena.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Luiz Antonio Cardoso, fazendo o uso da palavra, agradeceu a cada um dos componentes da mesa, ao Avelima e ao Ariel, pela mesa-redonda que se seguiria, ao Prof. Eduardo, pelo espaço cedido, ao Joaquim, pela oportunidade da criação do grupo e pela presença ali, naquele instante, para a posse oficial, e finalmente, a Nicodemos Sena, que, como Conselheiro do Núcleo e Diretor da UBE, passou todos os detalhes necessários para a conclusão daquela etapa. Luiz Antonio, utilizando-se da concessão dada pelo mediador Nicodemos, citou algumas pessoas presentes, que ali estavam representando entidades e categorias, como o poeta André Bianc (Movimento Poetas do Vale), escritor Camões Filho (representando os jornalistas de Taubaté), psicóloga Débora Inácia (representando os escritores de Campos do Jordão), Edmundo de Carvalho (Presidente da Academia Joseense de Letras), Prof. Esdraz Ferreira e Prof. Joel Peixoto dos Santos (representando todos os professores presentes), Fernando Ito (representado os artistas plásticos de Taubaté), Cel. Lamarque Monteiro (Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté-SP), poeta Leandro Monteiro (Confraria do Coreto), trovador Loris Turrini (Seção de Tremembé da UBT – União Brasileira de Trovadores), poetisa Luiza Santos (representando a alma feminina da literatura taubateana), Prof. Ms. Luzimar Gouvea (representando o Curso de Letras da UNITAU), Dr. Paulo Pereira (Presidente da Academia Taubateana de Letras), Vanessa Alves (representando os estudantes joseenses), dentre outros. Após, Luiz Antonio citou, empossando a Diretoria do Núcleo, os companheiros Antonio Barbosa Filho (Vice-Coordenador, que estava na Holanda), Karina Pereira (Secretária, ausente por motivos de saúde), Oswaldo Crisante (Diretor de Eventos, em viagem à Portugal), e Nicodemos Sena (Conselheiro). Finalmente, declarando que fazia das palavras a serem lidas as suas, leu a mensagem que Antonio Barbosa Filho lhe enviou da Holanda, parabenizando a mesa, o público e falando da importância da UBE e da data histórica que estávamos presenciando. Sua carta entra para os anais da cultura vale-paraibana como documento que retrata a alegria e um sonho concretizado. Luiz Antonio asseverou, perante o público, que Antonio Barbosa Filho é o grande idealizador do Núcleo, e que só não está ali presente, e a frente do mesmo, devido suas constantes viagens ao Velho Mundo, onde se ausenta, periodicamente, por cerca de três meses.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Nicodemos passou a palavra ao Luís Avelima, que discorreu sobre sua experiência ao traduzir o “Gente Pobre”, de Dostoievski, sobre os anos que viveu na extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, sobre o idioma russo e a grandiosidade do romance escrito quando o grande gênio russo possuia apenas 24 anos. Comenta da descrição da pobreza feita por Dostoievski, ao criar os personagens Makar Aleksieievitch e Varvara Aleksieievna. Do gênio que ali já demonstrava sua grandiosidade, sendo aplaudido, antes mesmo de publicado, pelo grande crítico literário da Rússia naquele momento, Vassilión Bielínski, que disse, sem receios, que estavam diante de um novo Gógol.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Após, Nicodemos passa a palavra ao poeta Marcelo Ariel, de Cubatão, que comenta a grandeza da obra de Dostoievski, do retrato da pobreza, da recepção da obra de Dostoievski no Brasil, da grande influência do autor russo sobre Graciliano Ramos, dentre outros... Ariel também leu trechos de seus poemas, que mostram muito do que Dostoievski já via na Rússia da metade do século XIX. Falou também da atual hipocrisia, dos problemas sociais, da vida.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Após, Nicodemos abriu a mesa-redonda as perguntas do público, onde vários dos presentes fizeram perguntas especiais ao Avelima e ao Ariel. Avelima comentou de sua experiência no Chile e em Cuba. Comentou sobre o comunismo no Brasil e na União Soviética, sobre Prestes, Allende e Fidel... leu alguns trechos do livro “Gente Pobre”, demosntrando a descrição perfeita da pobreza humana realizada por Dostoievski. Comentou da influência, inclusive da possibilidade muito citada, de ter chegado a Machado de Assis, pois na época do fundador da Academia Brasileira, os livros de Dostoievski já circulavam pelo Brasil.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A mesa-redonda chegou ao fim, com a mesa rodeada por um público com brilhos nos olhos, citando, entre outros, nossos amigos Prof. Luzimar, Leandro Monteiro, Vanessa Alves, Prof. Armindo Boll, que estava coordenando outra atividade acadêmica e só pode chegar ao término, Dr. Paulo Pereira, e nosso grande amigo Loris Turrini, que gentilmente fez as vezes de fotógrafo oficial do evento. Naquele término, Avelima autografou sua tradução de Dostoievski, Ariel um de seus livros de poemas e Nicodemos um de seus romances.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O Núcleo da UBE foi, oficialmente fundado no Vale do Paraíba... como há 366 anos Taubaté fora o primeiro povoado a ser elevado a condição de Vila, e há 130 anos viu nascer o maior escritor da literatura infanto-juvenil do país, agora, é pelas suas portas, dentro de sua universidade, que a UBE começa o trabalho de organização e de união dos escritores vale-paraibanos.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Todos estão convidados para fazerem parte desta história, que, temos certeza, está somente no seu início... muito temos a fazer. A UBE e as outros instituições literárias, artísticas e culturais possuem um caminho árduo, porém, profícuo, devido o talento de seu povo, que luta, se esforça, e vai sempre em frente, diante das adversidades, buscando, com esperança e suor, com amor e força, com brilhantismo e superação, a cultura valeparaibana!</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Todos estão convidados, finalmente, a trabalhar juntos pela construção de um mundo melhor, de uma literatura forte, que só será possível através do desprendimento dos egoismos mais enraízados em nosso íntimo, da diminuição deste egocentrismo persistente, que faz, muitas vezes, irmãos se tornarem carrascos, verdadeiros verdugos um dos outros por causas banais, por ínfimos momentos da fama, tão efêmera... vamos, de mãos dadas, trabalhar um pelo outro. Convido-os, meus irmãos escritores, a trilharmos os caminhos reluzentes e as vezes tortuosos desta existência, juntos, e a subir os degraus em conjunto, como uma verdadeira irmandade.. utopia? Depende de nós!</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"></span><div align="center" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-7469305212781152492012-04-09T09:04:00.000-07:002012-04-09T09:04:19.483-07:00UM DIA OLHEI PARA O CÉU<div class="SandboxScopeClass ExternalClass" id="mpf0_MsgContainer"><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG8MAEykqqX1lERuUIae7A6gHXN-M490RX8DtU7-Fu5yB9XBBnMbFiuUvVJViR4ZfFVM98EvfaBWPRTxUNIGq3uUgq1uLfcr1M4I4clvpOv99w6UShV5CHbWif2CS8hFb_c5ureZpbusle/s1600/telescopio2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG8MAEykqqX1lERuUIae7A6gHXN-M490RX8DtU7-Fu5yB9XBBnMbFiuUvVJViR4ZfFVM98EvfaBWPRTxUNIGq3uUgq1uLfcr1M4I4clvpOv99w6UShV5CHbWif2CS8hFb_c5ureZpbusle/s1600/telescopio2.jpg" /></a></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">O belo manto estrelado, que envolve nossas mentes e encanta nossos olhares, sempre despertou grande fascínio nos mais diversos povos, no transcorrer da história. Até nossos dias, personalidades como Copérnico, Galileu, Kleper e Newton são reverenciadas, e<span> </span>o crédito a povos ainda mais antigos é devidamente citado, como aos persas, árabes, egípcios, dentre outros, em em especial, aos gregos.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">No Brasil, é citado por muitos, como o marco inicial da Astronomia no país, a criação, por Dom Pedro I, do Observatório Nacional, que deveria marcar a hora certa conforme o alinhamento solar e prestar grande auxílio à navegação. Porém, estudiosos na área da arqueoastronomia comprovaram que povos antiquíssimos que habitaram a região Nordeste dominavam certos conhecimentos, conforme inscrições encontradas em rochas de alguns sítios arqueológicos, que remontam de vários milênios. No Brasil Colônia é certo também que os jesuítas ensinavam astronomia, pois mesmo a matéria não fazendo parte do currículo escolar da época, era cultivada com entusiasmo pelos religiosos.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">O universo, tão vasto, ansiando o infinito, fez com que pessoas de todo o mundo parassem para fitá-lo, a esmo. Alguns se contentaram apenas em observá-lo. Outros, imbuídos da verve poética, resolveram descrevê-lo, em versos repletos de metáforas, que viriam a brilhar na produção literária como as estrelas brilham no céu. Alguns resolveram estudá-lo, entendê-lo, mesmo que de forma amadora, e outros, decidiram desvendá-lo, com observações mais sérias, com fórmulas e descobertas.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Em Taubaté e em todo Vale do Paraíba, muitos se apaixonaram pela infinda beleza do universo, e sabemos que pessoas se reuniram para observação, em suas próprias residências e também em acampamentos. Em meados da década de 1980, existiu um grupo, próximo a Ponte Seca, entre a Vila São Geraldo e o Jardim Santa Clara, que se denominava CEU, e era formado por observadores amadores, que se reuniam para, com seu telescópio, observarem os astros.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Como acontece com muitas pessoas, acabei tendo minha época de astrônomo amador, e incentivado pelo meu primo, Marcelo, que à época cursava o terceiro ano da licenciatura em História na Universidade de Taubaté, e desenvolvia seu trabalho de conclusão de curso sobre a história da astronomia em nosso país, adentrei no mundo mágico da observação, e fundamos, no dia 20 de outubro de 1996, em Taubaté, na região da Vila São Geraldo, a Associação Taubateana de Astronomia, composta da seguinte diretoria: Luiz Antonio Cardoso (Presidente), Marcelo dos Santos Reis (1º Vice-Presidente), Paulo Rodrigues de Queiroz (2º Vice-Presidente), Alessandro Nunes Feriotto (1º Secretário), Gerdinaldo Quichaba Costa (2º Secretário) e Maria Orminda (1ª Tesoureira). Outros amigos também participaram do grupo, como Alexsander Costa, Cleonir Nascimento Pereira, Benedito Marcelino Joffre Neto, dentre outros, e o saudoso Mario Celso Dias da Costa.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Reuníamos-nos aos sábados, pela noite, para conversarmos sobre temas da astronomia, para lermos artigos, assistirmos documentários, como o Cosmos, de Carl Sagan, e, é claro, para observarmos o céu, num modesto telescópio que havíamos comprado, mas que já nos brindava com inesquecíveis momentos entre amigos.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Daniel Barbosa, astrônomo amador, se aproximou da nossa Associação à época propondo que fizéssemos nossos próprios telescópios, pois ele havia construído em sua oficina máquinas de óptica que permitiam a construção do equipamento. Ele também havia traduzido livros do idioma francês que ensinavam as técnicas necessárias, em especial quanto ao polimento das lentes.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Marcelo chegou a dar palestras em outros grupos, em especial no Grupo de Estudos Ufológicos “Monteiro Lobato”, presidido pelo nosso grande amigo Cleonir Nascimento Pereira, e juntamente com o Marcelo e o Daniel, propus a um grande Clube de Taubaté que nos patrocinasse com o equipamento necessário para construirmos um telescópio em nossa cidade, e, em troca, faríamos a construção no próprio Clube e daríamos palestras de noções básicas de astronomia aos associados daquela instituição.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Porém, como tais questões chama a atenção apenas num primeiro momento, não logrando grandes votações em urnas nos pleitos eleitorais, como tampouco enche cofres de fortunas, tivemos nosso projeto de sermos voluntários, negado, bem como a patrocínio que pleiteávamos, rejeitado. Como a vida segue seu curso, um amigo decidiu aprofundar-se nos estudos universitários. Outro, se dedicar a outro grupo. E assim, nossa Associação Taubateana de Astronomia durou cerca de um ano, mas é lembrada com carinho, quando dois dos participantes se encontra pelas ruas da vida.</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div align="center" class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: center;"><br />
</div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div align="center" class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></b><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"></span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-79495016961812361822012-04-01T21:10:00.000-07:002012-04-01T21:10:56.845-07:00QUEM É O DONO DA LITERATURA?<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qEY2Mz3ikOeWLHgl0u4jZG9fnyqiQif6i4V0EfP6hoVDhe39BqP6TNK3sdyyJhjB2uwH723FBN2OMTKERczrD27Wl6alC-lh4wH7tiK1SnwRwtX01TiNf-osKMwjUe9ek-gngV1Jbkao/s1600/EticaCidadaniaMundo02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qEY2Mz3ikOeWLHgl0u4jZG9fnyqiQif6i4V0EfP6hoVDhe39BqP6TNK3sdyyJhjB2uwH723FBN2OMTKERczrD27Wl6alC-lh4wH7tiK1SnwRwtX01TiNf-osKMwjUe9ek-gngV1Jbkao/s200/EticaCidadaniaMundo02.jpg" width="200" /></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estes dias, diante dos acontecimentos políticos e culturais de minha cidade, numa discussão sobre a criação do Conselho Municipal de Cultura de Taubaté, deixei de lado algumas atribuições culturais para me perguntar: quem é o dono (ou os donos) da Literatura? Fiquei a pensar por longo tempo... seria Homero, figura na qual alguns teóricos determinam o nascimento da literatura ocidental? Mas Homero não teria deixado nada escrito, apenas narrava suas histórias, que foram escritas séculos após sua morte, sendo que muitos acreditam que ele nem mesmo existiu, e sim, vários poetas teriam participado da construção da “Ilíada”, e da “Odisséia”... e mesmo que tivesse existido, ele teria morrido há milênios e, portanto, não poderia ser dono daquilo que deixou.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Então o dono seria Hesíodo? Ele deixou obra escrita... foi o grande autor da “Teogonia” e trouxe o “subjetivo” para a literatura. Mas, novamente a ideia foi anulada pela mesma questão... ele viveu no século VIII a.c., e nos deixou há quase três mil anos...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Seria Gilgamesh, com sua Epopéia, ou Assurbanípal, que provavelmente teria reunido os poemas épicos? Seria o autor ou autores do Livro dos Mortos do Antigo Egito? Seria Moisés com seu inspiradíssimo Pentateuco, que daria origem, primeiro a religião judaica, e depois se desdobraria até nossos dias no cristianismo e islamismo? Provavelmente não... assim como Homero e Hesíodo, eles se foram, embora suas obras tenham ficado...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fui passeando pela literatura: Alexandre Dumas, Aristófanes, Balzac, Blake, Baudelaire, Camilo Castelo Branco, Carlos Drummond de Andrade, Cervantes, Charles Dickens, Cícero, Conan Doyle, Dante, Dostoievski, Eça de Queiroz, Ésquilo, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Goethe, Guimarães Rosa, Herman Hesse, Horácio, José Saramago, Júlio Verne, Luiz Vaz de Camões, Machado de Assis, Maiacovski, Marcel Proust, Olavo Bilac, Ovídio, Shakespeare, Sófocles, Tolstoi, Victor Hugo, Virgílio... e outros... muitos outros!... mas todos já se foram!</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Continuei pensando... e os grandes autores da atualidade?! Por acaso também não haverão de morrer um dia? Certamente... então este fenômeno maravilhoso que denominamos LITERATURA não poderia ter um dono, pois os pioneiros se foram, os grandes também, e os que ainda estão entre nós, possuem existências efêmeras, muito diferentes das suas obras imortais!</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Então, se uma pessoa não poderia ser a dona da Literatura, poderia ser uma instituição?! As Academias de Letras!? Bem... o termo academia h</span><tt><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">istoricamente surgiu em 387 a.c., com uma escola fundada pelo filósofo grego Platão, nas proximidades de Atenas, junto a um jardim que teria pertencido ao herói ateniense da guerra de Tróia, Academus. Daí a origem do termo academia.<span> </span>Platão pretendia contribuir com os variados campos do conhecimento humano, congregando pessoas com a mesma intenção sublime de elevarem a cada dia, suas capacidades intelectivas e culturais!<span> </span>Na Academia de Platão estudaram, dentre outros, Xenócrates e Aristóteles e ela serviria de inspiração para várias outras que surgiriam pelo mundo grego, e também para as futuras universidades que se espalhariam, séculos depois, pelo ocidente.</span></tt></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><tt><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nos séculos XIII e XIV, surgiram algumas academias pela Europa. <span> </span>Por volta de 1440, nasceu em Florença, na Itália, a Accademia Platônica, sendo um grande marco da renascença italiana, espalhando pelo mundo a luz das obras de Platão, bem como aprofundando o estudo da língua italiana e do grandioso poeta de Florença, Dante Alighieri.</span></span></tt></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><tt><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Em 1635 foi fundada a famosa Academia Francesa que serviria de modelo à Academia Brasileira de Letras!<span> </span>A Academia buscaria tornar a língua francesa “</span></tt><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">pura, eloqüente, e capaz de tratar das artes e ciências”. Estabeleceu-se que a Academia apresentaria quarenta cadeiras, com um patrono e um ocupante cada. O patrono seria uma personalidade de destaque nas letras e na cultura, porém, já falecido. Cada ocupante obteria tal condição ao ser eleito, após ter sido candidato à vaga, momento no qual apresentaria seu currículo e obras.<span> </span>Ao ser eleito, o acadêmico tomaria posse de sua cadeira, em sessão solene, realizando discurso em memória de seu antecessor naquela cadeira.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No Brasil, a primeira academia fundada foi a Academia Cearense de Letras, em 1894 e em 1897, após algumas décadas de demasiado aumento da efervescência cultural na cidade do Rio de Janeiro, onde se realizavam inúmeras reuniões e surgiam muitas publicações e periódicos literários, foi fundada à Academia Brasileira de Letras, tendo sido seu primeiro presidente o genial escritor Machado de Assis. Em 1909, surge na cidade de São Paulo a Academia Paulista de Letras, seguindo os moldes da Academia Brasileira. Aos 28 de maio de 1999, é fundada a Academia Taubateana de Letras, e em 2001, a atual Academia Valeparaibana de Letras e Artes.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas fazendo uma pequenina reflexão, podemos chegar a certas conclusões. Primeiro, pode, num país com quase duzentos milhões de habitantes, a Academia Brasileira de letras ser considerada a dona da Literatura? Existirem apenas 40 pessoas dignas de representar a literatura pátria? Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato, Mário Quintana, dentre outros, não poderiam representá-la por não terem pertencido á ABL?</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Voltando o foco ao nosso município, as duas Academias, aqui instaladas poderiam ser consideradas as proprietárias da Literatura Taubateana? Taubaté, que possui quase trezentos mil habitantes, teria como representantes de sua literatura, unicamente os membros das Academias fundadas respectivamente em 1999 e 2001? E a Seção de Taubaté da UBT - União Brasileira de Trovadores, fundada no fim da década de 1960 pelo memorável Prof. Cesídio Ambrogi? E o Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté, fundado em 1965, pelo notável Dr. José Ortiz Monteiro Pato? E o Movimento Poetas do Vale, fundado em 2004 e a Confraria do Coreto, fundada em 2009, que já realizaram quase 150 eventos juntos? E os poetas, romancistas, cronistas, jornalistas, contistas, professores e outros literatos que não participam das Academias? Não poderiam representar a literatura taubateana por não terem uma cadeira numa das duas Academias ora existentes?</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E a União Brasileira de Escritores – UBE, tradicional instituição literária do país, que conta com mais de quatro mil membros, fundada em São Paulo, em 1958, que tem seu Núcleo regional, recém fundado e instalado em Taubaté? E o Movimento União Cultural, fundado em Taubaté em 2010?</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Como simpatizante da democracia, do direito do povo de escolher seus destinos, penso que a Literatura tem sim um dono autêntico, e este é o povo. Ela é fruto do povo e feita para o povo. Ela nasceu da necessidade do povo de registrar, de criar, de inspirar... a literatura, sendo do povo para o povo, não pode ser, no futuro Conselho Municipal de Cultura de nossa urbe, cercada pelos muros invisíveis das Academias. Temos tantos escritores e vários grupos literários, e, portanto, os próprios escritores devem escolher seus representantes, e não deixar que sejam indicados como eram nomeados os políticos para os postos importantes nos governos ditatoriais.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nada contra as Academias, até por que pertenço a uma delas e tenho especial contato com vários membros da outra, mas que a justiça e a democracia seja respeitada e que este Conselho nasça para representar realmente uma classe, e não parte dela, indicando-se instituições e olvidando outras, tão importantes, e até, posso asseverar, mais ativas.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Que, como Platão, possamos enxergar além da Caverna da ignorância, dos muros das vaidades, e que vejamos que, embora as Academias tenham suas funções dignas, são partes de um processo, e não o processo todo!</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></b></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-41153837388308887022012-03-19T14:59:00.000-07:002012-03-19T14:59:17.473-07:00OS RUMOS DA CULTURA<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUEHRdBOwpFKvAQak7zF5bvuVImFjeiJ22xVC6gxHXK42sN5cCyerhvil_ZnzyUOksEwd53LXzfLQepf2t3bD-SFRiuuPpamXuJJWDyJ_xMMwrb8ZH_STxq7CVUaWoOH6W5ngr2p6-Ms5/s1600/tumblr_ld8fitQqud1qfv0g3o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUEHRdBOwpFKvAQak7zF5bvuVImFjeiJ22xVC6gxHXK42sN5cCyerhvil_ZnzyUOksEwd53LXzfLQepf2t3bD-SFRiuuPpamXuJJWDyJ_xMMwrb8ZH_STxq7CVUaWoOH6W5ngr2p6-Ms5/s1600/tumblr_ld8fitQqud1qfv0g3o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUEHRdBOwpFKvAQak7zF5bvuVImFjeiJ22xVC6gxHXK42sN5cCyerhvil_ZnzyUOksEwd53LXzfLQepf2t3bD-SFRiuuPpamXuJJWDyJ_xMMwrb8ZH_STxq7CVUaWoOH6W5ngr2p6-Ms5/s200/tumblr_ld8fitQqud1qfv0g3o1_500.jpg" width="200" /></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Muito se tem falado sobre a literatura, as artes e a cultura no Vale do Paraíba e sobre os rumos que nossos artistas e escritores tem tomado. Vivendo neste mundo globalizado, onde o acesso às informações está a cada dia mais fácil, ainda é difícil entender como, em certas localidades, a arte e em especial a literatura parece estar estagnada, em alguns sentidos.</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É dificil entender grupos literários, musicais, teatrais e de outros segmentos artísticos, estarem fixados tão próximos dos dois grandes centros culturais do país - São Paulo e Rio de Janeiro - e participarem tão pouco dos eventos daqueles verdadeiros oásis de artes e literatura!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É muito dificil de entender certos dirigentes culturais e autoridades públicas no campo da política cultural fecharem-se em grupos muitas vezes elitistas, que se propõem apenas a auto cultuarem suas próprias artes e escritos, algumas vezes banais, dificultando o acesso a muitos poetas e artistas, que, irmãos em sonhos, buscam participar com muita boa vontade da vida cultural de nossa região.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É praticamente impossível não conceber aquela velha visão de uma escada, com degraus infindos, onde, um grupo que possui o comando cultural está posicionado no segundo degrau, e fica impedindo a passagem dos outros cidadãos, artistas e escritores que estão no primeiro, como se fossem os proprietários de todo conhecimento. Enquanto nossos colegas paulistanos e cariocas, dentre outros, sobem degraus a passos largos, ficamos aqui nos primeiros e segundos degraus, uns preocupados em manter aquela pseudo posição de superioridade, tão efêmera e ilusória, e outros, tentando seguir os passos de quem não sai do lugar.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É premente, para nós, valeparaibanos, globalizarmos nossas ideias, nossos conceitos, nossos passos futuros... é urgente a integração com nossos colegas das capitais ora mencionadas e de outros pontos do mundo, para a tão necessária troca de informações, o aumento do círculo de amizades, e para que nossa arte não fique circulando apenas em nossos restritos grupos e em nossos espaços virtuais, as vezes tão pouco visitados.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A internet é uma realidade, inegável... deve ser utilizada e nos leva a distâncias colossais, porém, enquanto humanos que somos é indispensável que mostremos, vez ou outra, sempre que possível, nossas caras, para que todos saibam que existimos, que somos de carne e osso, e que no Vale do Paraíba se produz arte, literatura, cultura e que os artistas vão a luta, saem de seus casulos, de suas tocas, de seus lares...</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A arte é universal. O artista e o poeta, enquanto criadores de algo universal, não devem ficar eternamente circulando num segundo degrau... muito menos num primeiro! Subamos a escada, rumo ao desconhecido!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></b></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-86178880171118815932012-03-13T15:58:00.000-07:002012-03-13T15:58:56.131-07:00O REENCONTRO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaoAMntbWWvVnZyIhEAGEjbhsegfVmxle7sH6nLCcuyViZH2d64ychJAxFBsTAlv3Z74IslUNYvpeWxRb1Wylabgngv_JiyvH47sQKbNoFTlY80_CPagMzL6KUwOYfn9JuLwzTx4ZhP3A0/s1600/ligia.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaoAMntbWWvVnZyIhEAGEjbhsegfVmxle7sH6nLCcuyViZH2d64ychJAxFBsTAlv3Z74IslUNYvpeWxRb1Wylabgngv_JiyvH47sQKbNoFTlY80_CPagMzL6KUwOYfn9JuLwzTx4ZhP3A0/s1600/ligia.png" /></a></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Certa vez, Lygia se apaixonou... tratava-se de um homem de cultura extraordinária, que contava com pouco mais de duas dezenas de primaveras do que ela, e era poeta. Era também professor, talvez o mais brilhante dos mestres que, com o velho giz dentre os dedos, levou a luz do saber a gerações taubateanas, ensinando e encantando com seu jeito único, inesquecível... verdadeiro apóstolo da educação.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cesídio, certa vez, se apaixonou... ela era linda, jovem, repleta de amor e de carinho... tinha o dom da poesia assim como ele. E tinha, dentro de si, aquela eufórica e mágica missão de ensinar, de passar as gerações vindouras a sabedoria, o respeito, a necessidade de garimpar o conhecimento... tinha também a missão de informar, de registrar os fatos, como exímia jornalista. Ainda adolescente demonstrou sua liderança comandando o Batalhão Feminino do Ginásio Independência, desfilando nas paradas cívicas durante a Revolução Constitucionalista de 1932, trabalhando em prol de São Paulo, mesmo sendo paranaense de Deodoro, atual Piraquara.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio5D6IQ9_S5rG2iALwaVe7gJDrMPgBpNxLW-xTo9-hMddrbXu29Oh4JyOHe7NR-tI5tR83X6G_u_65AN2YD9mqMfot2M1PQj4-VZ3RCD6dYY-CM_18Wph0REcsSsQ7HoVAUlHgkuz23aIL/s1600/cesidio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio5D6IQ9_S5rG2iALwaVe7gJDrMPgBpNxLW-xTo9-hMddrbXu29Oh4JyOHe7NR-tI5tR83X6G_u_65AN2YD9mqMfot2M1PQj4-VZ3RCD6dYY-CM_18Wph0REcsSsQ7HoVAUlHgkuz23aIL/s200/cesidio.jpg" width="200" /></a></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cesídio, grande poeta que era, idealizava a musa inspiradora, que traria ainda mais brilho e daria retoques todos especiais ao lirismo que já inundava seu universo literário. Lygia buscava aquele companheiro que, de mãos dadas, poderia percorrer as trilhas desta existência e caminhar, com ela, enamorado, a fitá-la ternamente, rumo a eternidade.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No final da década de 1930 eles se casaram, e aquela paixão, como tantas com as quais nos deparamos, principalmente nos tempos atuais, poderia ter sua intensidade, o seu ápice, delimitado em alguns meses, ou mesno anos, e depois, tomar o processo natural da vida: ir diminuindo seu ritmo, até chegar aquele certo marasmo que, somente pela tão simples conveniência e um certo carinho mantém juntos dois corpos, embora as almas estejam distantes.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas com Cesídio e Lygia seria diferente... a cada dia a paixão se intensificava! A cada mês o carinho se tornava maior! A cada ano o amor, esse sentimento próprio de almas nobres e que deve ser construído com calma, com respeito e com o tempo, ia de edificando, tornando-se grande, lindo, notório.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Juntos, encantaram alunos pelas escolas taubateanas. Escreveram poesias que enterneceram até mesmo os mais insensíveis... contribuíram para a imprensa taubateana, regional e paulista, sendo que Lygia viria a fundar o Jornal “O Diferente”, pioneiro na imprensa taubateana, sendo um jornal feito por mulheres. Juntos, escreveram trovas, fizeram de Taubaté um celeiro de grandes trovadores, e fundaram no final da década de 1960 a Seção de Taubaté da UBT – União Brasileira de Trovadores, plantando a semente de Luiz Otávio nestas paragens e a fazendo brilhar.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Cesídio orgulhava-se de sua esposa, amada... e ela, polivalente, brilhante, lecionava </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Geografia, ginástica, dança, canto e declamação. Como se não bastasse, era jornalista e diplomou-se advogada.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lygia, assim como seu esposo, foi premiadíssima poetisa, trovadora e sonetista. Fez-se uma das grandes ativistas culturais de Taubaté, e preocupou-se com o coletivo, com o social, como poucos. Organizou festivais beneficentes. Fundou o Grêmio Arcádia; o Serviço de Proteção à Criança; o Clube do Lazer, a Sociedade Taubateana de Ensino. Durante décadas, trabalhou em prol dos menos favorecidos, organizando campanhas filantrópicas.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lygia, assim como Cesidio, recebeu muitas merecidas homenagens e condecorações, inclusive o título de Cidadã Taubateana (1967), e já no terceiro milênio, tomou posse como membro efetivo da Academia Taubatena de Letras, na cadeira que tinha como patrono, seu amado Cesídio... sim, Cesídio Ambrogi, pois no ano de 1974 o mundo perdeu esse brilhante intelectual, que foi fazer suas trovas e lecionar no céu, entre ao anjos guardiões da poesia e outros sábios que, como ele, fizeram da educação suas principais missões!</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cesídio se foi, e entre olhares trocados, com palavras proferidas pela alma, que vai muito além do alcance dos lábios, disse a Lygia que a esperaria, para juntos habitarem a eternidade, entre poesias, carinhos, anjos, trovas, amor e Deus... Lygia, chorou... Cesídio pediu que ela demorasse... que não tivesse pressa... que ficasse neste mundo encantando a todos por muito tempo, lutando por um mundo melhor, escrevendo seus sonetos perfeitamente clássicos, suas trovas de escol. Lygia ficou... encantou... brilhou!</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cesídio a assistia, entre nuvens, mostrando aos anjos sua esposa e se orgulhando a cada estrofe... a cada boa ação...</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E o tempo passou... Lygia fez muito após 1974... sempre pensando, com ternura, com paixão, em seu Cesídio... sempre se emocionando a lembrá-lo, em cada entrevista concedida, em cada conversa trocada, da qual tive a alegria infinda de participar de muitas, seja na UBT de Taubaté, ou na Academia Taubateama de Letras, ou mesmo no Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sábado, dia 10 de março de 2012, Taubaté estava em festa com a literatura, com a realização da 2ª Expoesia de Taubaté, organizada pelo Movimento Poetas do Vale e pela Confraria do Coreto. Na Praça Santa Terezinha, centenas de metros de varais de poesia, declamações, trovadores, sonetistas, poetas concretistas, livres... atividades infantis, música de boa qualidade, discussões literárias... enquanto isso, na Câmara Municipal de Taubaté, havia uma comoção geral no velório de Lygia Therezinha Fumagalli Ambrogi.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Deus, em sua infinita sabedoria e bondade, escolheu justamente um dia onde os poetas e artistas estariam em festa, mostrando para a população suas poesias, suas artes e projetos, para levar com ele Lygia...</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lygia partiu, aos 96 anos, e numa comitiva celestial repleta de hinos poéticos, foi recebida com um fraternal a amoroso abraço por seu Cesidio... deram as mãos e caminharam... rumo a eternidade.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-50307132515629879002012-03-04T12:36:00.000-08:002012-03-04T12:36:21.025-08:00LITERATURA TAUBATEANA<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-size: small;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg314XMzvd7J1FtWp9qxXi0KHDNvys0RuhWW_FesTv2k7LB7K_vf1f5YGH-sduS2a0WewHz1oeQv6F6zm063rhMZaxGyEFtmMJs-in00se5zGTNg-FYK8xY5YYCSzq9BkaklGFxotMvwjQh/s1600/livros.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg314XMzvd7J1FtWp9qxXi0KHDNvys0RuhWW_FesTv2k7LB7K_vf1f5YGH-sduS2a0WewHz1oeQv6F6zm063rhMZaxGyEFtmMJs-in00se5zGTNg-FYK8xY5YYCSzq9BkaklGFxotMvwjQh/s1600/livros.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg314XMzvd7J1FtWp9qxXi0KHDNvys0RuhWW_FesTv2k7LB7K_vf1f5YGH-sduS2a0WewHz1oeQv6F6zm063rhMZaxGyEFtmMJs-in00se5zGTNg-FYK8xY5YYCSzq9BkaklGFxotMvwjQh/s200/livros.gif" width="200" /></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Taubaté, Capital Nacional da Literatura Infantil, título honroso concedido nos primeiros meses da Gestão da Presidente Dilma Rousseff, em 2011, em reconhecimento por ser a cidade que viu nascer o mais importante escritor infantil da literatura brasileira - Monteiro Lobato - não gira em torno de um único gênero da literatura... possui todo um universo literário e não parou no ano de 1948, com o passamento de Lobato.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A cada dia, nos esconderijos dos seus quartos, nos diversificados escritórios, nas salas de aula, nas praças, nas ruas, e em outros locais diversos, há um poeta fazendo nascer versos em Taubaté. Em cada canto da cidade, há um prosador, tecendo, nas manhãs cinzentas ou ensolaradas, seus desabafos em forma de crônicas. Nas madrugadas, nas tardes e nas noites, um escritor construindo seus contos e romances... um outro pesquisando e formulando como deverá ser seu livro técnico, cientifico, filosófico...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Desde o século XVII, quando começou a florescer o povoado nas bandas de Taubaté, que seria, no dia 5 de dezembro de 1645 elevada a categoria de Vila, pode-se dizer que a literatura teve seu início nas terras de Jacques Félix, porém, infelizmente chegou pouco ao nosso conhecimento, ficando restrito o que foi produzido a partir de 1861, ano mágico e maravilhoso para a cultura de nossa cidade, quando surge a imprensa neste solo abençoado.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Podemos focar nossa literatura pelo século XX de forma rezoavelmente eficaz, trazendo à tona os poetas do início do século, como Honório Jovino, Benedito Walmore Marcondes, Bernardino Querido, Maria Augusta Leonardo, Helvino Pereira de Moraes, dentre outros, e ir percorrendo nossa história literária vendo nomes que trouxeram brilho as nossas letras e orgulho ao nosso povo.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Seria inconcebível falar de literatura taubateana sem citar os nomes de Cesídio Ambrogi e Gentil de Camargo Leite, que fomentaram nossa cultura e ensinaram gerações. Também é preciso falar do prremiadíssimo trovador João Dias Monteiro; do maravilhoso poeta Geraldo de Oliveira; do grande jornalista e escritor Camões Filho; do sacerdote católico que encanta com suas canções e crônicas- Pe. Zezinho; da ativista cultural e trovadora Angélica Villela Santos; do trovador de escol Oscar Soares; do talentoso poeta Araífe David; do jornalista inesquecível Oswaldo Barbosa Guisard; do Rei dos Historiadores Taubateanos, Dr. Félix Guisard Filho; do sensacional cronista, amante da saudade, Emilio Amadei Beringhs; da grande trovadora Argemira Fernandes Marcondes; da grandiosa historiadora Maria Morgado de Abreu; do tupinólogo Hugo Di Domênico; do <span> </span>exímio historiador Paulo Camilher Florençano; do autor do Hino de Taubaté, Péricles Nogueira Santos; do brilhante jornalista Carlos Rizzini; do contista premiado, membro da Academia Paulista de Letras, Altino Machado; dentre outros tantos que precisaremos de muitas crônicas para citá-los.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os movimentos literários e culturais em Taubaté também se destacam... já tivemos muitos, e temos outros tantos em nossos dias, podendo citar os atuais Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté (1965), a Seção de Taubaté da União Brasileira de Trovadores (1968), a Academia Taubateana de Letras (1999), A Academia Valeparaibana de Letras e Artes (2001), o Movimento Poetas do Vale (2005), a Confraria do Coreto (2009), o Movimento União Cultural (2010), dentre outros...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Basta pesquisarmos um pouco e veremos que Taubaté vai além, muito além da literatura infantil e que nossa história e nossa cultura, graças ao espírito inquieto deste povo, não se resume em Monteiro Lobato.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-55896863830198799812012-02-26T11:12:00.001-08:002012-03-04T04:39:30.805-08:00SEMANA DA UNIÃO CULTURAL - A ABERTURA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqmNh3nTmDgmuw13HjgrZGl7GPhYL6UVP89yy7GD3IoOV1siuYlEj05ae1BqnzYPf4IyUdqN4akTounbrMlOKSE7Pq6uKtVwWGrnmK8_seXS30IS_ZS3U7F9qmEPE6jP58VyNuKIUTux7/s1600/DSC05490.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqmNh3nTmDgmuw13HjgrZGl7GPhYL6UVP89yy7GD3IoOV1siuYlEj05ae1BqnzYPf4IyUdqN4akTounbrMlOKSE7Pq6uKtVwWGrnmK8_seXS30IS_ZS3U7F9qmEPE6jP58VyNuKIUTux7/s320/DSC05490.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Faltavam alguns minutos para as dezenove horas... era o primeiro dia do mês de dezembro de 2011. Após meses de organização, de reuniões, de trabalho, de espera e de idealizações, a I SEMANA DA UNIÃO CULTURAL havia começado com uma oficina, a tarde, e agora, a noite, teríamos a abertura oficial da Semana, com a presença do Prof. Dr. Felício Goussain Murade, Pró-Reitor da UNITAU, com o anfitrião, Prof. Dr. Mauro Castilho Gonçalves, Coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da UNITAU, com os artistas que estariam expondo, e seus convidados, com o violonista Leandro Márcio Gonçalves, que abrilhantaria o evento, com a fotógrafa Gisele Barbosa, que registraria os detalhes para a posteridade, e comigo, que fui o idealizador e Curador da Semana e das exposições.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os relógios acabavam de apontar as dezenove horas e uma aguaceira lavava o Centro de Taubaté. Os artistas estavam lá... o Prof. Mauro e eu também, além da dedicada Cláudia, do CDPH, mas o público, ah este raro ser, objeto de desejo do pintor, da atriz, do escultor, do poeta, motivo final da produção artística, este ainda estava arisco, uma ou outra pessoa andando pela Galeria Viscondessa... será que todo aquele esforço, aquela união entre Universidade de Taubaté, Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté, artistas e sonhos seria prejudicados por uma forte chuva primaveril?</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A chuva foi diminuindo, talvez por intermédio dos deuses da cultura, ou então um simples desenrolar de um fenômeno natural. Logo, como se fosse uma questão de lógica aristotélica, chegou mais uma pessoa... duas, três, uma dezena... alguns minutos, mais outra dezena, e outra... o tão esperado público estava ali, como num passe de mágica, menos de meia hora após o afinar da chuva...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O evento começou. Fiz breves comentários, passei a palavra ao Prof. Mauro e depois ao Prof. Felicio... logo Leandro Márcio Gonçalves encantou a todos com seu violão e seu repertório de altíssimo nível.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Declarei aberta a I Semana da União Cultural e a Esposição “Poemas”, do Movimento União Cultural, e, um a um, fui chamando os nossos amigos para abrirem, perante o público, suas exposições...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O artista plástico Fábio Scarenzi declarou aberta sua belíssima Exposição“Pintando as Reinações de Narizinho”, com nove telas primorosas.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A ceramista Talitha Maura Cunha declarou aberta a Exposição do Ateliê de Cerâmica Artística “Terra Tátil”, em parceria com os ceramistas Alexandre Malosti e Sidnei Costa, que com paciência e doando um pouco de suas vidas, dão vida a argila. </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A poetisa Lucimara Fernandes declarou aberta a exposição “Imagens e Poesias– 3 Olhares”, em parceria com os poetas Alexandre Malosti e Teresa Bendini, numa união de imagens e palavras.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A poetisa joseense Máh Luporini, declarou aberta sua Exposição “Varal de Inquietações”,com poemas de sua lavra.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E finalmente, declarei aberta, por impossibilidade da presença das artistas plásticas Fernanda Nagarotto e Mara Gonçalves, a Exposição “Imersões Contemporâneas”,onde as duas parceiras, professoras da Escola de Artes “Maestro Fêgo Camargo”,inovam e renovam a arte taubateana.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nossa Semana prossegiu com outras atrações, fazendo o sonho tornar-se realidade, e nossa Taubaté presenciar a força da união cultural em vários aspectos.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-81006973580927903992012-02-21T02:46:00.000-08:002012-02-21T02:46:43.819-08:00A QUARTA BANDEIRA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs78YyEelV8RwoU_8wjllGp8gXzHlhnOhV784KIDCzvCgoKstIX_4XA0gtibd_c-7zQ_6JE0_mQ-obhKMuTdjap6Siv3N-N5wI1HshfU5be0HQrFlOaZFi7RClHS-lw34S3wvZspm0t2sX/s1600/Frei+Galvao,+convento+da+Luz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs78YyEelV8RwoU_8wjllGp8gXzHlhnOhV784KIDCzvCgoKstIX_4XA0gtibd_c-7zQ_6JE0_mQ-obhKMuTdjap6Siv3N-N5wI1HshfU5be0HQrFlOaZFi7RClHS-lw34S3wvZspm0t2sX/s200/Frei+Galvao,+convento+da+Luz.jpg" width="200" /></a></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A partir deste ano abençoado, minhas festas juninas terão quatro bandeiras, pois ninguém mais do que o Frei (que agora é santo), para merecer ser festejado. Não que eu queira dizer que os outros três não mereçam! Não é bem isso, mas que o nosso santo brasileiro merece mais, ah... isso ele merece!</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Santo Antonio de Pádua, que na verdade não era Antonio, e nem de Pádua, mas sim Fernando, e de Lisboa, foi um grande seguidor da doutrina do Cristo, e inspirado nas lições de humildade do pobrezinho de Assis, viveu na mais plena santidade... ele também é popularmente conhecido como o santo casamenteiro... e aí que entra meu pé atrás... já cansei de fazer novenas, de ir às igrejas que levam o nome dele, de fazer promessas, e nada! Já estou perdendo as esperanças... todo ano, no dia treze de junho, eu acendo a fogueira, coloco a bandeira no terreiro, faço doces, pipoca, quentão... e pulo a fogueira, feito doido, e não aparece nenhuma doida para pular comigo! Desculpe-me, meu Santo Antonio, mas eu não agüentei... tive que contar nossas desavenças...</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Agora de São João, não tenho reclamações... mas que acho muito estranho fazermos um montão de doces gostosos para comermos em homenagem a um santo que se alimentava de gafanhotos, ah, isso eu acho sim... ele vivia com poucas roupas, num lugar quente, comendo gafanhotos, e nós aqui, no Brasil, em pleno aflorar do inverno, todos empacotados de blusas, comendo quitutes maravilhosos, em memória dele!? Vai entender...</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Já São Pedro é um caso antigo... desde criança, lembro de minha mãe dizer que era ele que mandava no tempo... se ele quisesse chuva, choveria... lembro que eu precisava ir à escola, e minha rua era de terra, e quase sempre na hora que eu ia voltar para casa, desabava aquela aguaceira, mandada por São Pedro, só para me molhar e me fazer pisar no barro!<span> </span>Eu ficava tão bravo com ele, mas não podia falar nada, pois tinha medo que ele descobrisse meus sentimentos mais íntimos e na hora do acerto de contas, não me deixasse entrar no céu...</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Já o Galvãozinho (Frei Galvão, para os mais íntimos), tem tudo para ser comemorado nas festas juninas... ele se chama Antonio, nome de batismo, e não Fernando como o outro... ele é gente nossa! Nascido no interior, cresceu vendo e participando das tradições do povo... ele nunca ficou prometendo casamento para ninguém, se alimentava como nós e não fazia chover na hora errada... era brasileiro, lá das bandas do sertão paulista, da interiorana </span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt;">Guaratinguetá</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">... nos meses de junho, ele passava frio como nós, e como todo bom brasileiro, quando a coisa ficava preta, ele dava aquele jeitinho todo nosso: fazia suas santas pílulas, que numa época onde as ciências e a medicina ainda engatinhavam, servia de poderoso medicamento, sendo que ainda em nossos dias, as pílulas continuam funcionando e confundindo os descrentes...</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O que faltava para ele era ser considerado santo! Se um conheceu pessoalmente São Francisco e é considerado doutor da Igreja; se o outro foi primo e batizou Jesus; e se o outro foi o líder dos discípulos e fundou a Igreja Católica, Frei Galvão, deu exemplo de humildade se espelhando no Santo de Assis, mesmo sem ter conhecido pessoalmente seu mestre... não batizou Cristo, mas serviu de instrumento à mensagem e à misericórdia do Salvador através das pílulas e do testemunho... não fundou a Igreja Católica, mas deu sua bela contribuição, erguendo edificações em nome de Deus e fundando a esperança em tantos corações desconsolados...</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Por isso, repito, este ano irei inaugurar a quarta bandeira em junho! A bandeira de Santo Antonio de Sant´Anna Galvão, e irei pular a fogueira com muito orgulho... agora só falta escolher um dos vinte e sete dias restantes de junho... e viva Frei Galvão!</span></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-16105258589274904012012-02-12T09:41:00.000-08:002012-02-12T09:41:58.147-08:00QUANDO UM TROVADOR VIRA SAUDADE: JOÃO DIAS MONTEIRO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugIXkEFQGUGGkelYQ1SQXY0dwEIeS5sCV8FalyaNrjm0htWvN1k14shVch1TPCN6o_bLH7gu9kL_VbJLG6QYuAo7gHsNyhR8el74ywbORAU0Cozc8pwj0fNNQKKA1WR8vy8SY1a6AXZYr/s1600/s_MLB_v_O_f_157505880_6646.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugIXkEFQGUGGkelYQ1SQXY0dwEIeS5sCV8FalyaNrjm0htWvN1k14shVch1TPCN6o_bLH7gu9kL_VbJLG6QYuAo7gHsNyhR8el74ywbORAU0Cozc8pwj0fNNQKKA1WR8vy8SY1a6AXZYr/s320/s_MLB_v_O_f_157505880_6646.jpg" width="254" /></a></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">João Dias Monteiro nasceu aos 29 de março de 1908, no Bairro do Tataúba, perto do Distrito de Quiririm, no Município de Taubaté, Estado de São Paulo, filho de Antonio Celedônio Monteiro e de Francisca Dias Monteiro. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Seu pai, que era pequeno fazendeiro, ficou arruinado financeiramente, numa crise do café, e deixou a zona rural, junto com sua esposa e filhos, para ir morar na cidade, onde Dias Monteiro, com apenas doze anos de idade, empregou-se numa fábrica de tecidos, como tecelão.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Após algum tempo, foi morar em Areias, onde compôs seus primeiros versos, aos vinte anos de idade, na data de 17 de fevereiro de 1929, sendo que a partir daí, nunca mais parou de escrever, tendo publicado contos, crônicas, sonetos, etc, em diversas periódicos, como “O Malho”, “Fon-Fon”, “Jornal das Moças”, etc.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Trabalhou na empreendedora e saudosa fábrica têxtil taubateana “CTI”, onde, juntamente com talentos como Emílio Amadei Bherings, Félix Guisard Filho, Geraldo de Oliveira, José Pedro Saturnino, Oswaldo Barbosa Guisard, Roberto Bretherick, dentre outros, brilhou como jornalista no “CTI – Jornal”.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Foi Vereador em Taubaté, sendo uma experiência da qual não trazia boas lembranças, pois pregava a honestidade e lealdade ao povo acima de tudo, e apontava, sem temores, quando visualizava na administração pública, seja no executivo ou legislativo, irregularidades que lesavam os interesses da terra que tanto amava.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas foi na trova que Dias Monteiro alçou seu vôo <span> </span>mais <span> </span>alto, <span> </span>levando <span> </span>o <span> </span>nome <span> </span>de Taubaté para todos os rincões do Brasil onde se promovessem Jogos Florais e Concursos de Trovas, tendo chegado até mesmo <span> </span>em <span> </span>Portugal.<span> </span><span> </span>Venceu concursos em diversas cidades, tais como: Anápolis, Caçapava, Caxambu, Corumbá, Curitiba, Fortaleza, Maricá, Maringá, Natal, Niterói, Nova Friburgo, Porto Alegre, Pouso Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Santos, São Gonçalo, São Lourenço, etc.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Publicou o belíssimo livro “Barcarola de Sonhos”, quando já possuía mais de 70 anos, graças ao mecenas taubateano, Sr. Carlos de Mattos Carvalho.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hoje Dias Monteiro é saudade... foi-se embora em 1994, deixando trovas antológicas como estas:</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Duvidar ninguém se atreve</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">de que as estrelas que eu fito</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">são trovas que Deus escreve</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">no livro azul do infinito !</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Via Láctea que te espelhas</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">pelo céu alguém me diz,</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">que és a poeira das sandálias</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">de São Francisco de Assis.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estas trovas e outras centenas, bem como seus inúmeros sonetos e outras composições poéticas fizeram de Dias Monteiro um dos maiores trovadores e sonetistas que o Brasil conheceu...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- AZEVEDO, Paulo de Campos, PRATA DA CASA –Filhos Ilustres e Cidadãos Beneméritos de Taubaté, publicação do autor, Taubaté-SP, 1987;</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- MONTEIRO, João Dias, BARCAROLA DE SONHOS, Editora Zanzalás, São Paulo-SP;</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- SANTOS, Péricles Nogueira, COLETÂNEA DE POETAS DE TAUBATÉ, Prefeitura Municipal de Taubaté, Taubaté-SP, 1976;</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Jornal “Vale Paraibano”, edição de 15 de abril de 1979;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">- Curriculum Vitae de João Dias Monteiro, datado de 24 de outubro de 1975;</span></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-32931403776958182042012-02-05T13:06:00.000-08:002012-02-05T13:06:27.588-08:00LAGOINHA – Uma pequena cidade com grandes ideais<div align="center" class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Há poucos meses, através da famosa e fantástica rede social - o Facebook, uma professora, hoje minha amiga, encontrou meu perfil através da página pessoal do nosso amigo em comum, o Prof. Mauro Castilho, Coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade de Taubaté. Ela, pesquisadora daquelas incansáveis, semeadora da cultura, amante do saber, apaixonada infinitamente pela história, professora por ideal, iniciou o contato que a traria à bancada do programa Litteratudo, na TV Cidade Taubaté-SP, que apresentamos todas as sextas-feiras, às 15h, ao vivo, para falar a respeito de mais um portal na internet.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8-TIoo2Cz5U7nAcIerC3ChnBTRtViKJKTQdjUrhHNEkHAUycC7Y_qkHXWylUdxlmh_W1IaZjWEZ-QZUBDz0xIbBly6rqjTjZ236PyK6l4qPNLVv8Mf8YLMHq4rNXKaPaxDyFmC-V43BSa/s1600/Lagoinha1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8-TIoo2Cz5U7nAcIerC3ChnBTRtViKJKTQdjUrhHNEkHAUycC7Y_qkHXWylUdxlmh_W1IaZjWEZ-QZUBDz0xIbBly6rqjTjZ236PyK6l4qPNLVv8Mf8YLMHq4rNXKaPaxDyFmC-V43BSa/s320/Lagoinha1.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">Gisele Barbosa (fotógrafa), João Gaspar (violinista), Lia Marques (cantora) e Luiz Antonio Cardoso (escritor)</span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br />
</div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Rosangela Teixeira, pindense que adotou Lagoinha como seu novo lar, contando com um pequeno mas fiel exército de voluntários, e com sua alma empreendedora, realizou um sonho composto por outros vários sonhos...</span></span></div><div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Numa cidade de interior, com cerca de cinco mil habitantes distribuidos entre a zona rural e o pequeno traçado urbano, Rosangela foi despertando naquela gente boa a boa semente predestinada da cultura... como exímia semeadora, teve calma e, mais do que tudo, esperança no sucesso e vontade de realizar. Chegou o momento em que poderia alcançar um sonho! Criar um portal, na internet, que serviria de ponte virtual entre Lagoinha - a pacata cidadezinha que dista pouco mais de sessenta quilômetros de Taubaté - e o mundo, tão grande, globalizado, repleto de loucuras e de pressa...</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Seria viável criar este portal? Daria certo? O pessoal acessaria? Receios que um espírito empreendedor costuma ignorar... Rosângela colocou as mãos á massa... foi reunindo outros sonhadores, contagiando a todos, unindo sonhos, e em dezembro de 2011, o Portal Lagoinha chegava a um ano de existência com uma marca realmente invejável: finalista, entre os 100 blogs mais acessados, do Prêmio TOPBLOG 2011.</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></span> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKZaEZhFBlzIALuCMADd7SkAzFJy2ruRfV0qAkqsKOj0rvaDNpUwzrHX9yarDlsyUne_2L6uX4RzdlrmrcvLYVctNXhpxhJFAXjh08SWAPkz33e0G7-T8bKlQtkuKIUNnK3NQmU7oxqr-M/s1600/Lagoinha2+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKZaEZhFBlzIALuCMADd7SkAzFJy2ruRfV0qAkqsKOj0rvaDNpUwzrHX9yarDlsyUne_2L6uX4RzdlrmrcvLYVctNXhpxhJFAXjh08SWAPkz33e0G7-T8bKlQtkuKIUNnK3NQmU7oxqr-M/s320/Lagoinha2+(1).jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">Luiz Antonio com Rosângela Coelho (professora), Relson Coelho (Secretário Municipal)</span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"></span> </div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tive a alegria de estar em Lagoinha, numa realização da Equipe do Portal, na noite de julgamento e premiação do 1º Concurso “Cinema na Lagoa” – 1ª Mostra de Video Amador de Lagoinha, e compor juntamente com a grande amiga e parceira de ideais, Gisele Barbosa, aquela comissão julgadora, que revelou, para a surpresa geral, um novo talento do já notoriamente talentoso João Gaspar, que vem encantando a região com seu violão, ele que é integrante do Grupo Paranga, da limítrofe São Luiz do Paraitinga. João Gaspar, utilizando-se de pseudônimo, alcançou o primeiro lugar naquele concurso, como se não bastasse já ter se apresentado ao violão, acompanhando a linda e maravilhosamente talentosa Lia Marques (que é neta de Elpidio dos Santos, filha do Negão dos Santos e da Renata Marques), que herdou, da sua familia, o dom da música...</span></span></div><div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Precisa dizer que foi uma noite memorável? Inesquecível? Acho que não... com as benções do Padre Osmar, o famoso pároco de Lagoinha, recentemente falecido, João Gaspar venceu o concurso, com um curta que homenageou o dedicado sacerdote... Lia Marques nos encantou com sua voz, e Rosângela, ah Rosângela, essa professora amante do saber fez muito mais do que sonhar... alcançou muito mais do que um simples portal... ligou Lagoinha ao universo, e deu ao mundo a chance de conhecer uma doce e encantadora terra, onde a arquitetura de suas poucas casas parece que retrata um lugar parado no tempo, mas que a Equipe do Portal mostra, a cada ação, que Lagoinha não pára, e que está eternamente gravada em nossos corações!</span></span></div><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"></span><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></span></b> </div><div style="text-align: left;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Crédito fotos: Gisele Barbosa</span></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-53744576083157392622012-01-29T03:52:00.000-08:002012-01-29T03:52:31.331-08:00ADORAÇÃO AO PRESÉPIO: GRUPO MESTRE PAIZINHO<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Chovia... aquele dia de semana, de trabalho, seria mais um dia como outro qualquer, onde as pessoas voltam para seus lares, após a labuta...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nosso grande amigo, Mestre Paizinho, iria, com seu grupo, naquele janeiro de 2012, para mais uma Adoração ao Presépio, e havia convidado este verdadeiro ignorante em questões de cultura popular para poder presenciar momentos mágicos... também havia estendido o convite a nossa amiga fotógrafa Gisele Barbosa, que iria transformar aqueles momentos em arte, em fotografias, para o devido registro à posteridade.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eu já sabia que aquele homem simples, dotado de uma simpatia inigualável, fazia um grande trabalho pela nossa cultura taubateana, pela memória brasileira, mas depois daquela noite, pude ver que se tratava de algo muito maior.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Chegamos, eu e Gisele a primeira residência onde o Grupo de Adoração ao Presépio do Mestre Paizinho iria atuar. O Grupo estava ali, se preparando para mais uma adoração, e a chuva não parava...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O grupo começou a adoração, na varanda daquela casa taubateana, com uma canção folclórica de cunho religioso, solicitando que a “Dona” da casa abrisse a porta para a adoração... a porta se abriu, e aquele grupo, com seu acordeon, violão, cavaquinho, dentre outros instrumentos, adentraram a foram direto ao presépio, cantar toda sua fé aquele símbolo católico. Mestre Paizinho, liderando o movimento, lembrou, nas canções ali entoadas, do fundador daquele Grupo, seu saudoso pai, Mestre Paizão, que iniciara o culto às tradições populares no já longinquo 1947... agora, era Mestre Paizinho, filho dedicado, amante das tradições, verdadeiro sacerdote do folclore brasileiro, que estava ali, empunhando a bandeira da Adoração, levando paz, amor, esperança e muito mais a cada lar ali visitados.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Foram visitados cinco lares... num deles, a comoção foi geral... numa casa triste, com aspecto demasiadamente melancólico, o Grupo fez o tradicional ritual junto ao presépio, mas uma Senhora, com fisionomia cansada, querendo esconder a tristeza que carregava, perguntou ao Mestre se ele poderia cantar para a mãe dela, dentro do quarto, e que não podia sair da cama... Mestre Paizinho atendeu, prontamente... naquele quarto estava uma senhora, bastante idosa, com enfermidade que já não permitia mais que conhecesse as pessoas, deixando-a distante do mundo... como se fosse algo Divino, logo que o Grupo começou a cantar, aquela Senhora presenteou seus familiares e a cada um dos visitantes, com um sorriso, ainda tímido, mas que veio do fundo da alma, mostrando que ali, muito mais do que um grupo folclórico, de cultura popular, estavam pessoas que se dedicam a ver as outras sorrirem... se dedicam a levar esperança, conforto... um pouquinho de Deus para cada lar... </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Num outro lar, um casal bastante idoso, esperava, com devoção, a presença dos Adoradores do Presépio, e pudemos ver o brilho intenso de vida naqueles olhares que já mostram sinais de quererem se fechar... </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Chovia muito, mas Mestre Paizinho, ao ouvir alguém reclamar da chuva, olhou, com seu sorriso que parece suavizar nossas tensões e disse: “a chuva é a benção de Deus, pessoal”.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Bendito seja Deus, por permitir a tamanha alegria e honra de conviver com pessoas tão simples e tão grandes... tão humildes e tão ricas de sensibilidade e de amor.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"></span><div align="center" class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></span></b></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-60109913187834715092012-01-21T18:33:00.001-08:002012-01-21T18:34:45.498-08:00AS SANDÁLIAS E O NATAL<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Natal nem sempre foi uma efeméride tão esperada... um certa melancolia, misto de incertezas múltiplas com a certeza de uma falta de sentido sempre rondaram meu mundo no período onde muitos comemoram uma data incerta.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na verdade, considero positivas algumas ações que ocorrem nas comemorações natalinas, como aquele espírito de solidariedade que toma conta das pessoas, aquela vontade de abraçar seus amigos, de se reunir com seus familiares, de trocarem presentes, aconchegos e afetos... apenas não entendo o motivo disso tudo ser tão passageiro... quisera eu que o Menino Jesus nascesse diariamente no meu coração e nos corações de todos os mais de sete bilhões de seres humanos que habitam este planeta...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas alguns natais marcaram sobremaneira minha existência, como o de 2003, quando meus grandes amigos Alessandro Feriotto e Rute Pires resolveram competir com as ceias de natal e se casaram em pleno dia 24 de dezembro, fazendo daquele natal um dia mágico para seus amigos... inesquecível...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Outro natal já eternizado em meus registros mentais é o de 2011. Estava já certo que passaria em minha casa... em meu quarto, talvez trabalhando em minhas edições de vídeos, em meus textos e projetos culturais... a sentença estava dada... mas eis que um grande amigo, que também é um grande escritor me convidou para passar a ceia de natal em sua residência, entre seus familiares, em Campos do Jordão.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Aceitei, com alegria, o convite do escritor Benilson Toniolo, e nem precisaria dizer que foi uma noite bela, repletas de encantos natalinos verdadeiros, singelos e memoráveis...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Porém, um presente estava reservado para aquela noite de 24 de dezembro de 2011... um presente bem típico de ser oferecido por um poeta... um presente que outro poeta consideraria maravilhoso ganhar... um livro... e de poesias! E poemas da lavra do Benilson!... e mais... muito mais... poemas intimistas, repletos de emoção, daqueles que parecem escritos com o próprio coração e que exalam o doce e cada vez mais distante aroma da infância, que permanece estática, adormecida nos recônditos quase impenetráveis da alma...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Benilson Toniolo, em seu livro “Sandálias Paternas e outros poemas”, caminha, em versos, quase de mãos dadas com seu pai... as mãos não podem se entrelaçar mais, mas a energia que movia aquelas velhas sandálias parecem eternizadas pela memória do filho que ficou e que hoje nos encanta com tanta sensibilidade e beleza.</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O poeta coloca em seu versejar que poderia ter feito muito mais... e seu verso vem, querendo reconstruir aquela vida de outrora, e reescrevê-la... não vemos remorso nem frustração... apenas aquele sentimento humano de que poderia ter feito mais e melhor... o mesmo sentimento que teremos, anos mais tarde, quando focarmos nos dias atuais...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Benilson traz a inocência, o encanto, o passado, a vida efervescente, o mar, a família e seu pai... sempre seu pai...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pessoas como Benilson, guerreiras, ativistas culturais idealistas, poetas que expõem seus sentimentos ao extremo, literatos que buscam a perfeição que sabem que nunca encontrarão, são raras... encontramos um perto das montanhas, outro no litoral... um outro perdido nas selvas de pedras do nosso globalizado mundo...</span></span></div><span style="font-size: small;"></span><br />
<div class="ecxMsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Espero que venham novos natais e mais poemas... muitos versos, como estes que me emocionam incensantemente.</span></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><span style="font-size: small;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></b></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;"><b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">LUIZ ANTONIO CARDOSO</span></b></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-50232166076134877272012-01-15T05:59:00.000-08:002012-01-15T05:59:16.945-08:00UM SÁBIO DOUTOR...<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Iniciava-se o ano de 1937. Taubaté havia presenciado, há pouco mais de quatro anos, a bandeirante Revolução Constitucionalista e distanciava-se menos de três anos do início da Segunda Grande Guerra Mundial, conflito que levaria milhares de brasileiros aos campos de batalha no Velho Mundo, inclusive muitos taubateanos e valeparaibanos.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Era a década de trinta dos mundialitos de futebol, do fortalecimento do nazismo, do getulismo, da industrialização, da Intentona comunista de Prestes...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um jovem médico, recém formado na Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, chegava a Taubaté, para iniciar sua clínica médica. Era filho de italianos e natural de Lorena, mas havia escolhido a terra de Jacques Felix para iniciar sua carreira como médico e prosseguir sua vida cultural. Poucos saberiam dizer sobre o futuro brilhante do Doutor tão moço, mas era certo que ele iria longe, como sua seriedade e sua propensão natural à sabedoria já apontavam.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os dias se passaram, e aquele médico mostrou-se de uma capacidade sem tamanho. Os meses voaram e sua cultura foi tornando-se evidente... incontestável... os anos prosseguiram, e ele, grande ativista da cultura e do saber, envolvia-se em todos os salutares movimentos que engrandenciam Taubaté e região... passaram-se décadas, e hoje, com 97 anos, o nosso amado Doutor Hugo de Domênico constitui-se num verdadeiro patrimônio de conhecimento, de dever cumprido, de sensibilidade humana, de caridade no sentido mais amplo do termo... de amor à humanidade, como um todo.</span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sinto-me um ser imensamente privilegiado, primeiro, por ter adentrado as fileiras da União Brasileira de Trovadores, em março/1999, via Seção de Taubaté-SP, e ter me tornado irmão trovador do Dr. Hugo... depois, por ter tomado posse como membro efetivo da Academia Taubateana de Letras, em maio/2000, na primeira turma eleita (em votação realizada pela Academia Paulista de Letras), ao lado dele e de mais onze acadêmicos... Deus me deu nova dádiva, permitindo que eu me tornasse paciente do sábio Doutor, e depois, em, 2009, irmão-amigo, quando tomei posse como membro do Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté, entidade da qual ele foi co-fundador em novembro/1965</span>. <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Doutor Hugo escreveu e dissertou sobre diversificados temas... escreveu livros de gramática, nomenclaturas e um léxico da língua tupi... é poeta, trovador, cronista. Dedicou-se a música, ao jogo de xadrez, a aprendizagem de idiomas, ao ocultismo, a história... na área médica foi professor, diretor de hospital, delegado, diretor municipal...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 11.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em maio/2009, meu pai, na época com 87 anos, passou dias no Pronto Socorro Municipal com fortes dores, desmaios, dentre outros sintomas... um médico “moderno” avistou um “pelote” na barriga de meu pai e apertou com força aquela região, fazendo meu pai, já bastante debilitado, gritar de dor... após utilizarem toda a tecnologia atual, deram alta, sem ao menos sugerir qual seria o problema. Imediatamente o levamos ao Dr. Hugo, que, com toda sua gentileza e infinda luz, examinou meu pai com carinho, como se ali estivesse um filho... o mais interessante é que ele realizou os exames com suas mãos, tocando os dedos experientes na barriga de meu pai! Em conversa reservada comigo e com minha irmã, o Doutor disse que meu pai tinha um tumor, na região do intestino, que já devia estar obstruindo o sistema digestivo e pressionando a apêndice, e que provavelmente tratava-se de tumor benigno, mas somente a biópsia iria dizer ao certo... ele fez uma carta de internação asseverando a premência da intervenção cirúrgica, e os procedimentos foram realizados e após semanas, a biópsia confirmava detalhadamente o que o Doutor Hugo havia diagnosticado.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 11.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O caso do meu pai, que neste ano completa 91 anos, é apenas um, dentre milhares de outros.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 11.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Doutor Hugo é o atual decano dos médicos paulistas e decano do Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté. É membro honorário do Rotary Club, membro remido da Ordem Rosacruz e o de maior idade dentre os efetivos da Academia Taubateana de Letras.</span></span></div><div class="SandboxScopeClass ExternalClass" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com grande alegria concedemos, em nome do Movimento União Cultural, o Prêmio UNIÃO CULTURAL 2011 nas categorias MEDICINA e CULTURA GERAL, sendo ele o único a receber em duas categorias distintas. Na verdade o maior dos prêmios quem recebeu foi Taubaté e seu povo, quando, no longínquo 1936, o jovem formando em medicina traçou em seu roteiro de vida a cidade de Taubaté como destino. Somos eternamente gratos ao Senhor, Doutor Hugo!</span></span></div><div class="SandboxScopeClass ExternalClass" style="text-align: justify;"></div><div class="SandboxScopeClass ExternalClass" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>LUIZ ANTONIO CARDOSO</strong></span></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-870591748759088113.post-56936779052383254452012-01-02T13:44:00.000-08:002012-01-02T13:44:25.918-08:00VAMOS VIAJAR?<div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O século XVI encaminhava-se para seu término</span><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";">... eventos diversificadas haviam mudado o mundo. No cenário das artes, Leonardo Da Vinci nos dava a Mona Lisa (1503-07) e Michelangelo apresentava ao universo católico o teto da Capela Sistina (1512). No campo das ideias, Lutero iniciava a Reforma (1517) e Maquiavel escrevia “O príncipe” (1513). Na Literatura, Luiz Vaz<span> </span>de Camões lançava a primeira edição de “Os Lusíadas” (1572), obra que condensaria a lingua portuguesa e Shakespeare escrevia “Hamlet” (1599).</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Muitas realizações ocorriam: os europeus chegavam a China (1513), ao Oceano Pacífico via istmo de Panamá (1513), ao Japão (1534), realizavam a viagem de circum-mavegação da Terra (1519-22), devastavam e massacravam os Impérios Asteca (1521) e Inca (1532) e introduziam o calendário gregoriano (1582).</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No Brasil, surgiam as capitanias hereditárias (1532), e eram fundados Salvador (1549), São Paulo (1554) e Rio de Janeiro (1565). O Brasil estava em plena colonização. Tratava-se de terras de tamanhos continentais, e os próprios conquistadores desconheciam os limites e surpresas que poderiam encontrar...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Neste cenário, o nosso amado Vale do Paraíba vivia ainda na cultura indigena, povoado por aldeias, com suas matas e rios preservados e limpos, mas os colonizadores, tidos como “civilizados”, já se preparavam para fazer do século XII um ano de conquistas, de início de novas povoações, de imposição da fé na Igreja Católica Apostólica Romana, da descoberta do ouro, do massacre de indígenas, da escravização, do desbravamento...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 17.9pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Nem os índios que caçavam e viviam suas culturas pelas bandas do Vale, como </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";">tampouco aqueles que conquistariam as suas terras em nome de um Condessa e de um Rei que nunca veriam esta região, poderiam imaginar quantas mudanças, quantas histórias, quanta cultura se processariam num período de cerca de quatro séculos.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 19pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Haveria a colonização; a agricultura cresceria de forma arrebatadora; o ciclo do ouro chegaria e faria das cidades do Vale, em especial Taubaté e Bananal, grandiosas e ricas; haveria após uma época de decadência para, depoir, surgir o ouro verde: o café, trazendo bonança e vida nova a região; viveriamos a época dos barões, dos viscondes; entraríamos no século XX repletos de esperança, e veríamos personalidades valeparaibanos brilharem nas mais diversas áreas, como Monteiro Lobato, Oswaldo Cruz, Emílio Ribas, Dilermando Reis, Cassiano Ricardo, Mazaroppi, Celi Campelo, João do Pulo, dentre outros.</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 19pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hoje, adentrando no ano de 2012, em pleno terceiro milênio, século XXI, olhamos para nosso passado e vemos quanta riqueza temos em nossa volta... temos ainda uma natureza belíssima, embora um pouco castigada... temos um povo brilhante, cheio de energia e vontade de novas conquistas... temos esta região privilegiada geograficamente, que parece estar pertinho de tudo e de todos... bem ao lado das duas metrópoles: São Paulo e Rio de Janeiro e a um pulinho do Litoral Norte Paulista, da Serra da Mantiqueira e do Sul de Minas Gerais (outrora Minas de Taubaté).</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 19pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Convido você, caríssimo leitor e caríssima leitora, a percorrer comigo as trilhas da coluna que falará um pouco do nosso Vale “Encantado” do Paraiba, trazendo um pouco da história, da literatura, das artes, da cultura geral, do povo, das tradições e contradições deste lugar tão amado...</span></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 19pt;"><br />
</div><div class="SandboxScopeClass ExternalClass" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>LUIZ ANTONIO CARDOSO</strong></span></span></div>ALEXANDRE WAGNER MALOSTIhttp://www.blogger.com/profile/06875028905091180873noreply@blogger.com0